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sábado, 29 de setembro de 2012

PCN'S


Este vídeo tem poderes! Ele lê a sua mente!


ESAB - Ensino da Matemática na Educação Infantil - CLÁUDIA MARA AMIGO LOPES


Livro

Matemática Básica: Teoria e Mais de 800 Questões
Detalhes

AUGUSTO C. MORGADO , BENJAMIN CESAR
Ciências Exatas > Matemática
Campus
ISBN: 9788535228144
Matemática Básica é um excelente guia para quem quer retomar os conceitos primários desta ciência. Por se tratar de conceitos corriqueiros na aplicação da Matemática, são freqüentemente relegados a segundo plano em prol do estudo de questões mais complexas. Por estas razões, esta obra prioriza os conceitos matemáticos mais simples, mas nem por isso menos cobrados em concursos. O candidato, após retomar o estudo da matéria já esquecida, poderá solidificar o aprendizado com a prática dos exercícios, ao final de cada capítulo. Por meio do crescimento gradual, estará apto para solucionar questões complexas e conseguir a aprovação desejada.
ANGELA SOUZA

31 ANOS

PROFISSÃO: PROFESSORA

CURSANDO: 6 SEMESTRE DE PEDAGOGIA

FACULDADE: ANHANGUERA- TABOÃO DA SERRA

FRASE:

"TUDO POSSO, NAQUELE QUE ME FORTALECE"

O QUE MAIS AMO: MINHA FAMILIA.

NÃO SUPORTO: MENTIRAS

GRANDE QUALIDADE: ALEGRE E COMUNICATIVA.

UM DEFEITO: SER BEM CRITICA.

HOBBY: OUVIR MUSICA E CANTAR

UM LIVRO: PORQUE,OS HOMENS AMAM AS MULHERES PODEROSAS.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ábaco

Origens
As origens do ábaco remontam ao uso de sulcos na areia e pedras para realização de cálculos. Posteriormente, foram utilizadas tábuas de madeira ou argila,com hastes nas quais pedras eram colocadas e utilizadas para cálculo. O ábaco chinês, baseado no sistema hexadecimal, possui duas contas na parte superior e cinco na parte inferior, permitindo o uso de valores de zero à quinze. No Japão foi retirada uma das contas superiores, de modo a usar números entre zero e dez, de acordo com o sistema decimal japonês, o que levou à origem do Soroban. Até os dias de hoje, as escolas japonesas ensinam cálculos utilizando o soroban.
        Uso
Ainda hoje o Soroban é utilizado no Japão, em vez de uma calculadora, por diversos profissionais. Depois de dominada a técnica (Shuzan ou 珠算), seu uso é muito mais rápido do que o de uma calculadora.
Toda criança japonesa estuda seu uso dos 5 aos 8 anos.           

  Ábaco russo
Ábaco russo.
O ábaco russo, o schoty (счёты), normalmente tem apenas um lado comprido, com 10 bolas em cada fio (excepto um que tem 4 bolas, para fracções de quartos de rublo). Este costuma estar do lado do utilizador. (Modelos mais velhos têm outra corda com 4 bolas, para quartos de kopeks, que eram emitidos até 1916
O ábaco russo estava em uso em todas as lojas e mercados de toda a antiga União Soviética, e o uso do ábaco era ensinado em todas as escolas até aos anos 90. Hoje é visto como algo arcaico e foi substituído pela calculadora. Na escola, o uso da calculadora é ensinado desde os anos 90.
 ÁBACO CHINES 
    Os suanpans podem ser utilizados para outras funções que não contar. Ao contrário do simples ábaco utilizado nas escolas, muitas técnicas eficientes para o suanpan foram feitas para calcular operações que utilizam a multiplicação, a divisão, a adição, a subtracção, a raiz quadrada e a raiz cúbica a uma alta velocidade.
No famoso quadro Cenas à Beira-mar no Festival de Qingming pintado por Zhang Zeduan (1085-1145) durante a Dinastia Song (960-1297), um suanpan é claramente visto ao lado de um livro de encargos e de prescrições do doutor na secretária de um apotecário

Etapa 1

        Texto
O objetivo para ensinar o número é o da construção que a criança faz da estrutura mental do número. Uma vez que esta não pode ser ensinada diretamente, o professor deve priorizar o ato de encorajar a criança a pensar ativa e autonomamente  em todos os tipos de situações. Uma criança que pensa ativamente, à sua maneira, incluindo quantidades, inevitavelmente constrói o número. Segundo Constance Kamii A tarefa do  professor é a de encorajar o pensamento espontâneo da criança, o que é muito difícil porque a maioria de nós foi treinada para obter das crianças a produção de respostas certas. Nós professores, devemos fazer as coisas acontecerem, conduzir as crianças ao pensamento reflexivo, colocando todas as coisas em todos os tipos de relação. Devemos propor pensamentos com autonomia.
Também é indispensável que o professor entenda a escrita numérica que as crianças realizam como um objeto social, construído por elas na interação com os diversos significados do número com os quais convivem no mundo real.
Um professor de Educação Infantil necessita ser, antes de qualquer coisa, um observador atento e um interventor oportuno. É preciso refletir sobre a nossa pratica pedagógica. E que este  avalie constantemente seu trabalho, para que possamos no futuro ter uma Educação Matemática de qualidade. A Estrutura lógico-matemática de número não pode ser ensinada diretamente, uma vez que a criança tem que construí-la por si mesma.

Etapa 4 ATPS

Nos livros de Constance Kamii, e de Malba Tahan, ambos abordam o uso de técnicas que valorizam o cálculo mental para uma aprendizagem efetiva da matemática de uma forma divertida e prazerosa.
De acordo com Constance Kamii a noção dos números reside em colocar todo tipo de coisa, em todo tipo de relação, encorajando a criança, a atribuírem sentido as observações de sua rotina, usando seus conhecimentos prévios para aprender matemática, praticando e experimentando em grupo, maneiras de desenvolver o seu raciocínio. Sendo este um exemplo de como Kamii trabalha em sala de aula.
Lancei o seguinte problema: "Há 65 crianças de segunda série na escola Vinte e seis crianças pediram frango para o almoço e o restante pediu sopa. Quantos pediram sopa?". As respostas dadas foram 39 (8 crianças) e 41 (5 crianças). Quando há crianças que não têm a menor idéia sobre como abordar um problema, nós discutimos todas as diferentes idéias de como fazê-lo. Assim, acabei escrevendo o seguinte no quadro:
Joyce informou que tinha conseguido chegar a 60 - 20 = 40, mas não havia passado daí.
Kamii conta ainda mais dois procedimentos que alguns alunos desenvolveram, chegando à resposta 39:
1º modo: Tiraram 20 do 60, 60 - 20 = 40 Do 40, ainda tiraram 6, 40 - 6 = 34 Ao resultado, 34, somaram 5, 34 + 5 = 39
2º modo: Tiraram 20 dos 60: 60 - 20 = 40 Tiraram seis de 5 e escreveram 1, mas usaram expressões curiosas para esse 1: "1 no buraco" ou "1 negativo" ou "1 abaixo de zero" 5 - 6 = 1 "no buraco"
Do primeiro resultado 40, tiraram esse 1: 40 - 1 = 39 (Kamii, 1993: 116) 65 - 26
Dessa forma aprendem com os erros e acertos com seus colegas de classe.
Já Malba Tahan usava estórias da vida de seu personagem para ensinar a matemática de uma forma atraente e diferente, pois você fica imaginando como chegar à resolução de seus engenhosos problemas.
Numa antiga aldeia nos arredores de Bagdá, Beremiz e seu companheiro de viagem encontraram um pobre viajante, roto e ferido.

Socorreram o infeliz e tomaram conhecimento de sua desgraça: era um bem-sucedido mercador de Bagdá que viajava numa caravana que tinha sido atacada por nômades do deserto. Todos os seus companheiros tinham perecido e ele, milagrosamente, tinha conseguido escapar ao se fingir de morto.

Ao concluir sua narrativa, pediu alguma coisa para comer, pois estava quase a morrer de fome. Beremiz tinha 5 pães e seu companheiro, 3 pães. O mercador fez a proposta de compartilhar esses pães entre eles e que, quando chegasse a Bagdá, pagaria 8 moedas de ouro pelo pão que comesse.

Assim fizeram. No dia seguinte, ao cair da tarde, chegaram na célebre cidade de Bagdá, a pérola do Oriente. Como tinha prometido, o mercador quis entregar 5 moedas a Beremiz e 3 a seu companheiro. Com grande surpresa, recebeu a seguinte resposta:

– Perdão, meu senhor. A divisão, feita desse modo, pode ser muito simples, mas não é matematicamente correta. Se eu dei 5 pães devo receber 7 moedas; o meu companheiro, que deu 3 pães, deve receber apenas uma moeda.

Pelo nome de Maomé! Retrucou o mercador. – Como justificar, ó estrangeiro, tão disparatada forma de pagar 8 pães com 8 moedas? Se contribuíste com 5 pães, por que exiges 7 moedas? Se o teu amigo contribuiu com 3 pães, por que afirmas que ele deve receber uma única moeda?

O Homem que Calculava aproximou-se do mercador e falou:

– Vou provar-vos, ó senhor, que a divisão das 8 moedas, pela forma por mim proposta, é matematicamente correta. Quando, durante a viagem, tínhamos fome, eu tirava um pão da caixa em que estavam guardados e repartia-o em três pedaços. Se eu dei 5 pães, dei, é claro, 15 pedaços; se o meu companheiro deu 3 pães, contribuiu com 9 pedaços. Houve, assim, um total de 24 pedaços, cabendo, portanto, 8 pedaços para cada um. Dos 15 pedaços que dei, comi 8; dei na realidade 7; o meu companheiro deu, como disse, 9 pedaços e comeu, também, 8; logo deu apenas um. Os 7 pedaços que eu dei e o que ele forneceu formaram os 8 pedaços que couberam a você, mercador.

Maravilhado, o mercador reconheceu que era lógica, perfeita e irrefutável a demonstração apresentada pelo matemático Beremiz e imediatamente se dispôs a pagar da forma que tinha sido defendida.

– Esta divisão – retorquiu o calculista – de sete moedas para mim e uma para meu amigo, conforme provei é matematicamente correta, mas não é perfeita de acordo com meus princípios éticos.

E tomando as moedas do mercador, dividiu-as em duas partes iguais. Deu para seu companheiro quatro moedas, guardando para si as quatro restantes.
Ambas as propostas convidam o leitor a buscar informações de maneiras diferentes das que foram aprendidas em sala de aula, ora com as situações-problemas, ou relatando um conto, mostram a matemática de forma muito diferente da convencional que é a tradicionalmente usada pelos professores de matemática, o Senhor Júlio César autor do livro, que também foi Professor de Matemática costumava dizer que o ensino tradicional era o responsável por metade das repetências, e em uma conferência disse que o professor de matemática era um sádico, Ele tem o prazer de complicar tudo. Concordo com eles sobre a mudança na forma de ensinar a matemática, do modo como apresentam a matéria se torna atrativa e fica impossível odiar algo que te traz satisfação.



M. Tahan. "O Homem Que Calculava". RJ: Ed. Record, 2001.
J.C.F. Oliveira.  "O ‘reamanhecer’  de Malba Tahan no cenário educacional  brasileiro: um olhar a partir da história de Júlio César de Mello e Souza" (Dissertação de Mestrado) – Universidade Metodista de São Paulo. Orientador: Elydio dos Santos Neto, 2004.
 KAMII, Constance e DeCLARK, Georgia. Reinventando a aritmética: implicações
da teoria de Piaget. Campinas, SP: Papirus, 1986.
"Projeto de Educação Continuada de Professores da Rede Municipal de Queluz: pesquisa e uso de metodologias propostas por Malba Tahan para a melhoria do Ensino de Matemática”, coordenado pela professora Tânia M. V. S. Lacaz da FEG/UNESP, e "A Escola vai à Malba Tahan" http://www.unesp.br/prograd/PDFNE2003/Pesquisa%20e%20uso%20de%20metodologias.pdf

Etapa 3 e 4 da ATPS

    ETAPA 3 E 4
 
Foi proposto uma atividade para aluna sara de nove anos que está cursndo o quarto ano do ensino fundamental com o uso de um abaco feito de rolo de papel higiênico e palitos de sorvete coloridos que representava unidade,dezena,centena e milhar.
 
.Você sabe  o quê e para quê serve este brinquedo?
 
Resposta da criança:Sim, é para  aprender as contas.
 
.Onde voçe viu este brinquedo?
 
Resposta:Na minha escola, meu professor Walmir brincou com a turma e desse que primeiro a gente ia soma as quantidade e depois iamos diminuir, era meninos contra meninas.
 
.Você entende das continhas de diminuir(ou seja subtração)?
 
Resposta:É quando diminui a quantidade.
 
.O que você entende sobre as continhas de adição?
 
Resposta; é a soma de uma quantidade com a outra.
EX;4+5=9
 
.Aluna Sara de nove anos já conhecia o uso do abaco, não apresentou nem um tipo de dificuldade em realizar as tarefas  de adição e subtração porèm na multiplicação e divisão  apresentou dificuldade.
 
 

Mini currículo Maria Sônia de Freitas Santos/Tamires Ferreira da Silva/Maria José Velozo

Maria Sônia de Freitas Santos

Objetivo:
- Educar na educação infantil e Ensino Fundamental

RESUMO DA QUALIFICAÇÔES
Cursos:
Informática
Programa de Formação Continuada para Professores de Educação Infantil.
Artes despertar
Projeto Formação de Educadores com arte e Cultura.

FORMAÇÃO:
Cursando 6º Semestre do ensino superior (pedagogia)
Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra.

Experiência profissional.
Trabalho de educadora, contratada em uma CEI Girassol que fica localizada na Viela das Goiabeiras, 313 – Jardim Colombo á seis anos.


Tamires Ferreira da Silva


Eu me chamo Tamires Ferreira da Silva, tenho 22 anos  moro em Taboão da Serra, estou cursando o 5º semetre de pedagogia.
Trabalhei 2 anos na educação infantil, onde eu era
responsável pela atenção de 30 crianças, atuando na área educação e pedagogia, realização de semanários, desenvolvimento de relatórios específicos e individuais das turmas trabalhadas como, por exemplo, desenvolvimento físico, motor, comportamental, etc. Realização de portfólios. Participação em HTPC, Planejamento de projetos e atividades para o ano letivo.
Atualmente estou disponivel para o mercado de trabalho.


Maria José Velozo


 33 anos, solteira residente em Taboão da Serra.




Objetivo:
-Educação infantil e Ensino Fundamental

RESUMO DA QUALIFICAÇÔES

Cursos:
Informática
Técnico em Secretariado


FORMAÇÃO:
Cursando 6º Semestre de pedagogia
Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra.

Experiência profissional.

Auxiliar de Classe na Prefeitura de Taboão da Serra.
Agente de Organização Escolar na EMEF Neusa Demétrio
Estágiaria na EMEI Rachel de Queiroz.
Aux. de Classe Na creche Nosso Espaço.
ADI na Igreja Santa Terezinha.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Multiplicando com as mãos/ www.smartkids.com.br/

Tobias Dantzig, no interessante livro que já lhe recomendamos, relata um curioso processo para fazer multiplicações com os dedos das mãos. Este método era usado, até pouco tempo, por camponeses de uma região da França. Eles sabiam de cor a tabuada até a do 5 e, para multiplicar números compreendidos entre 5 e 10, como por exemplo, 6 x 9 ou 7 x 8, usavam seus dedos. Vejamos como faziam para obter, por exemplo, 6 x 8.

Numas das mãos, abaixamos tantos dedos quantas unidades o 6 passa de 5; portanto abaixamos 1 dedo.
Figura 93

Na outra mão, abaixamos tantos dedos quantas unidades o 8 passa de 5; portanto abaixamos 3 dedos.
Figura 94

Somamos o número de dedos abaixados, exprimindo a soma em dezenas. No nosso caso temos 1 + 3 = 4 dezenas, isto é, 40 unidades.
Figura 95

A seguir multiplicamos os números de dedos levantados: 4 x 2 = 8 unidades.
Figura 96

Para obter o resultado final, somamos os valores encontrados: 40 + 8 = 48
De fato: 6 x 8 = 48!
Embora, para nós, este procedimento possa não ser prático, ele é, sem dúvida, curioso.
Use-o para obter, por exemplo, 7 x 8, 6 x 7, 7 x 9 e 6 x 9. Verifique que o método também vale para os fatores 5 e 10, que são os extremos do intervalo em que o processo pode ser usado.
A tabuada dos nove e os dedos das mãos
(tópico 4)


Há um modo interessante para se obter a tabuada do nove usando os dedos das mãos. Coloque as mãos abertas sobre a mesa.
Figura 97

Vamos obter, por exemplo, 3 x 9. Dobre o 3° dedo, a contar da esquerda para a direita.
Figura 98

Veja que, á esquerda do dedo dobrado, ficaram dois dedos e, á sua direita, 7 dedos.
Figura 99
Eis o resultado: 3 x 9 = 27!
Veja como se obtém 6 x 9:
Figura 100

Não é curioso? Experimente obter as outras multiplicações da tabuada do nove.

Números e Operações por Sônia Freitas

Prova Brasil de Matemática - 5º ano: números e operações
Compreender o sistema de numeração decimal e o valor posicional dos algarismos e fazer cálculos com números grandes são competência do bloco Números e Operações

Para entender o raciocínio da turma ao escolher uma das alternativas incorretas, vale lembrar que o nosso sistema numérico é posicional, ou seja, se obtém o valor de cada algarismo multiplicando-o por certa potência de 10. No caso da população de Corumbá, a posição que o 9 ocupa esconde uma multiplicação por um múltiplo de 10 (9 foi multiplicado por 10 mil). Mas na hora de expressar esse valor por escrito ou na forma oral, o sistema é aditivo e multiplicativo: 90 + 5 x 1.000, 7 x 100 + 4 (noventa e cinco mil setecentos e quatro). Para responder corretamente à questão, é preciso fazer essa relação. Se o tema não foi bem tratado em sala, surgem dúvidas. É possível que o estudante se confunda e, pensando aditivamente, ache, por exemplo, que 704 somos a representação numérica de setenta e quatro.

Um desafio de maior complexidade dentro desse mesmo descritor é comparar quatro números e saber qual é o maior (veja o exemplo 2 no quadro abaixo). A dificuldade já começa pelo fato de que todos eles têm o mesmo tamanho. "Desde bem pequenas, as crianças afirmam que é maior o número que tem mais algarismos. Se eles são iguais nesse ponto, elas se apóiam no primeiro e costumam dizer que é ele que manda", diz Priscila.
Perceber o valor posicional dos números
1. A população de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, é de 95.704 habitantes. O número de pessoas que moram em Corumbá escrito por extenso é:
a) Noventa e cinco mil setecentos e quatro habitantes
b) Noventa e cinco mil e setenta e quatro habitantes
c) Noventa e cinco mil, setecentos e quarenta habitantes
d) Noventa e cinco mil e setenta e quarenta habitante
2. Quatro amigos anotaram num quadro os pontos ganhos num jogo: André - 2.760; Bento - 2.587; Carlos - 2.699; Dario - 2.801. Qual menino fez mais pontos?
a) André b) Bento c) Carlos d) Dario
Identificar números naturais na reta numérica:
Uma professora da 4ª série pediu que uma aluna marcasse numa linha do tempo o ano de 1940.
Que ponto a aluna deve marcar para acertar a tarefa pedida?
(A) A (B) B (C) C (D) D

Análise
Os números aparecem de 10 em 10 e apenas o primeiro e o último estão escritos. A tarefa é supor quais são os demais.

Orientações
Apresentem desafios com vários graus de exigência. Por exemplo: completar retas com seqüências de números naturais ou racionais, com quantidade variada de algarismos, organizados em diferentes intervalos (de 2 em 2, de 5 em 5, de 10 em 10, de 100 em 100 etc.). Outra opção é organizar os alunos em duplas para que decidam como construir uma reta para que os colegas completem.

Atividades de matematica para ensino fundamental

Palito: Idade recomendada: A partir de 6 anos. Organização da Classe: Grupos de duas ou mais crianças. Objetivo: Resolução de problemas envolvendo adição, subtração e comparação de quantidades; estimativa de quantidade; leitura e escrita de números; contagem. Material: Palitos de fósforos ou algo similar; papel para anotações. Regras:
Cada jogador tem 3 palitos
A cada jogada os jogadores colocam suas mãos atrás das costas e deixam na mão direita uma quantidade de palitos que varia de 0 a 3 sem que o outro saiba. Os jogadores colocam então uma das mãos para frente e cada um fala quantos palitos acha que têm em todas as mãos juntas. Quando cada jogador fizer sua estimativa todos abrem a mão e conferem o resultado. Marca um ponto quem chegar mais próximo, ou adivinhar ao total de palitos. Depois de 5 a 10 rodadas ganha quem conseguiu mais pontos.
Com a classe em roda jogue algumas vezes com eles para que compreendam as regras.
Repita esse jogo umas 4 vezes ao longo de um mês, para que os alunos tenham tempo de aprender com o jogo.
Proponha algum tipo de registro. O registro auxilia na aprendizagem, na percepção dos avanços de cada um, e a perceber qual a compreensão que tiveram dos assuntos abordados com o jogo. Veja alguns registros que foram feitos para esse jogo por alunos de seis anos.
Jogos do Tabuleiro:


Idade A partir de 4anos
Recomendada:

Organização da Classe:
Duplas.
Objetivo:
Resolução de problemas envolvendo adição, subtração e comparação de quantidades; estimativa de quantidade; leitura e escrita de números; contagem.
Material:
Um tabuleiro para cada jogador.
Um dado e fichas (tampinhas, botões, grãos) para cada jogador
Regras:
Cada jogador na sua vez joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado.
Vence o jogador que encher seu tabuleiro primeiro.
Tabuleiro:

Cálculo mental


Segundo Constance Kamii, a importância do cálculo mental para construção do número se desenvolve pela autonomia intelectual no contexto geral do pensamento do dia-a dia.

O professor deve estar atento no pensamento que se desenvolve na cabeça da criança, quando ela tenta conseguir um numero de objetos. É através do pensamento que a criança constrói o conceito do número.

A criança progride na construção do conhecimento lógico matemático pela coordenação das relações simples que anteriormente ela criou entre objetos. O número é a relação criada mentalmente por cada individuo, quando uma criança constrói  a estrutura mental do número e assimila as palavras a esta estrutura a contagem torna-se um instrumento confiável.

A finalidade de educação é desenvolver a autonomia, e a criança deve ser mentalmente ativa para construir o número ela deve ser encorajada a agir de acordo com sua escolha e convicção ao invés de agir pela obediência.

sábado, 15 de setembro de 2012

Olimpíada de matemática

Provas da competição serão aplicadas a 824 mil estudantes
Sexta-feira, 14 de setembro de 2012 - 18:58
Ouro na Olimpíada de Matemática em 2006, João Paulo Bonifácio estuda atualmente em Estrasburgo, França, com bolsa do governo daquele país (foto: arquivo pessoal) Neste sábado, 15 de setembro, às 14h30 (horário de Brasília), será aplicada a segunda prova da oitava edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2012). Mais de 824 mil estudantes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio estão inscritos na competição.

A premiação da Obmep tem revelado talentos e impulsionado o destino de estudantes de escolas públicas. Um exemplo é Indiana Jhones dos Santos, 19 anos, que mora em Poxim, povoado de 1.500 habitantes no município de Coruripe, em Alagoas. O caçula da família carente chegou a abandonar a escola e quase desistiu dos estudos. Os três irmãos que pararam de estudar ganham a vida como cortadores de cana.

Indiana escreve um caminho diferente. Ele voltou a estudar e se inscreveu nas competições da Obmep. Na última edição, depois de duas medalhas de bronze, conquistou o ouro. Neste sábado, ele faz a prova da Obmep e tenta o bicampeonato no ouro. Indiana também ajuda a preparar outros estudantes da escola pública Góes Monteiro que buscam a premiação.

“É preciso se dedicar, mas se o aluno tem interesse ele vai conseguir atingir os objetivos. Eu nunca perdi tempo. Em casa, deixava de brincar para estudar”, diz o estudante que, após a conclusão do ensino médio, quer fazer graduação em licenciatura para dar aulas de matemática.

Outro exemplo de dedicação é do aluno João Paulo Vieira Bonifácio, 22 anos. João Paulo foi medalhista de ouro em 2006 e um dos incentivadores para que a escola pública em que estudava incorporasse a olimpíada de matemática no calendário escolar. Deu certo. A cada ano, novos alunos da Escola Estadual Messias Pedreiro, em Uberlândia (MG), são premiados na Obmep.

João Paulo é aluno de engenharia elétrica na Universidade Federal de Uberlândia e, atualmente, estuda no Instituto Nacional de Ciências Aplicadas de Estrasburgo, na França, onde também faz mestrado em automação e robótica no Institut Telecom Physique de Strasbourg. Pelas boas notas, ele conquistou uma bolsa do governo francês.

“A premiação da Obmep teve um impacto decisivo na minha escolha profissional e nas oportunidades que surgiram após o meu ingresso na universidade. Me formarei em engenharia elétrica no mês que vem”, ressalta João Paulo. Mesmo morando na França, o aluno fez questão de enviar uma mensagem para a escola pública onde terminou o ensino médio para incentivar os estudantes que farão a olimpíada neste fim de semana.

“Eu faço isso porque acredito que este tipo de competição é uma ferramenta eficiente para descobrir talentos e direcioná-los às carreiras técnicas ou científicas. A Obmep tem um impacto positivo na melhora do ensino da matemática de uma forma global na escola pública. Muitas vezes os estudantes de escolas públicas se sentem desmotivados e o exemplo de alguém que obteve sucesso serve como estímulo para que eles acreditem neles mesmos e superem as dificuldades”, disse o jovem, motivo de orgulho da mãe, que é copeira na prefeitura de Uberlândia, e do pai, técnico administrativo na receita estadual de Minas Gerais.

Rovênia Amorim

O ensino da matematica na Educação Infantil

A nossa proposta é divulgar as pesquisas, métodos e propostas para o ensino nos anos iniciais da Educação Infantil.